Há dois tipos de sofrimento no amor:
Não estar com quem gostaria de estar.
Não saber se está ou não está.
Há dois tipos de sofrimento no amor:
Não estar com quem gostaria de estar.
Não saber se está ou não está.
O ser humano anseia por um sentimento recíproco. A amizade é distração. Quando falamos que não queremos ficar com ninguém na verdade queremos muito uma ou duas cartinhas marcadas que já nos trouxeram dor e que sabemos que não dará certo. Entretanto ao menos é uma cm dor conhecida, controlável. No sofrimento serão dias de 48 horas entretanto há a certeza que serão apenas 48 horas de cada vez.
Não é somente devido às muitas qualidades em comum que o amor dará certo. Todas as pessoas tem problemas. No fim, ao contrário das virtudes, nem todos os problemas são igualmente compatíveis.
Ninguém é insubstituível. Nenhuma pessoa no mundo está imune de ser trocada. O máximo que podemos fazer é melhorar nossas chances de não ficarmos sozinhos novamente.
Individualmente, somos movidos pelo egoísmo. Acaba sendo natural desde o nascimento nos colocarmos sempre em primeiro lugar e sermos o centro de nossas vidas. Mas em algum momento, não seremos suficientes sozinhos. Chegaremos a um limite e precisaremos somar alguém para continuar crescendo. Não estamos acostumados a gostar de quem é diferente de nós. Exige um esforço de adaptação enorme e quase sempre algum orgulho ferido. Se exigimos tanto de nós, por que não exigiríamos a mesma quantidade da outra parte? Simples, não exigimos para que não vão embora. Mudamos os requisitos e também nos tornamos nos tornamos os requisitos. Ninguém quer estar só. É o efeito balança. No fim muitas questões não se resolverão no quanto se dá, mas no quanto se cede.
A cada segundo estamos um segundo mais perto da morte. O que fazer com o tempo de uma única vida? Há coisas que aceleram a sensação de passagem de tempo como dormir e estar com amigos. Outras coisas, fazem o tempo parar, como segurar uma panela quente ou os momentos após perdermos quem amamos. Não poderemos visitar todos os lugares, nem beijar todas as pessoas atraentes (nem 1% delas), nem experimentar todos as receitas nem todos os tipos de álcool. Nem acariciar todos os animais, muito menos visualizar todas as estrelas. Podemos escolher apenas uma fatia extremamente pequena do universo para conhecer. Qual a escolha ideal? Quais pessoas, livros, filmes, peças de teatro, seriados, viagens, fotos, músicas, danças, festas, bebidas, esportes escolher? A vida é tão escassa. É tão injusto! De certa forma, esse é o significado do amor. Quando estamos apaixonados qualquer “fatia da existência” vivida a dois tem o tempo suficiente e acaba sendo a certa.
Ele – Sim, é claro que que tenho algumas coisas para ensinar a vc. A entender de cinema, tecnologia e a gostar de si mesma “primeiro”.
Ela – E eu, o que teria a contribuir?
Ele – Bem, você tem algumas coisas simples que eu gostaria de aprender. Por exemplo a cuidar de bichinhos e a ser simplesmente apaixonante…
Não espere fazer sempre as mesmas coisas e mudar como se sente.
Não espere se envolver com o mesmo tipo de pessoa e mudar a forma de ser amada.
É bastante louvável gostar de alguém pela pessoa que ela é. Queremos que essa pessoa que somos combine com tudo que a outra parte deseja.
Entretanto quando evoluímos, mais pessoas irão querer ficar estar com a nova forma que nos tornamos. Assim, com um leque maior de opções aumentam as chances que de conheçamos uma pessoa que além de gostar de nós como somos, ao mesmo tempo seja uma que nós também gostemos.