Requiem for a Dream – Hyperlink

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Somente existe uma razão para uma ser vivo fazer ou deixar de fazer algo: interesse. E o interesse existir das mais diversas maneiras. Compra-se uma casa porque possui interesse em ter suas coisas protegidas, ou a si mesmo. Come-se come um pão porque existe interesse em matar a fome. Entrega-se o celular bolsa quando se tem uma arma apontada na cabeça porque ali está o interesse em continuar vivo. Ama-se alguém com o interesse em ser feliz.

Quando o interesse é dinheiro, uma das formas de consegui-lo é investir em algo. Pode-se comprar papéis na bolsa. Para se entrar em algo complexo assim, mede-se o conhecimento, estuda as ações, analisa uma série de fatores para adquiri-las, como: procedência da empresa, confiabilidade, capacidade de dar lucro e finalmente, a possibilidade de que teu dinheiro cresça. Afinal está todo mundo comprando algum tipo de ação, então você decide ingressar no “mercado”.

A compra parece perfeita. Comprou 100 ações por 1 real cada. Agora aqueles 100 reais vão crescer. Uma semana depois, há uma queda, estão valendo, 90. Pensa: “Agora chegou ao mínimo, esperara-se um pouco mais que volta logo a 100”. No dia seguinte nova queda. Vale apenas 50. “Bem esse é o fundo do poço, só pode subir” e continua. Nesse momento casou-se com um “papel”. Um papel ruim. Esse papel mês depois valendo apenas 10 reais  e acredita-se que não tem mais porque se desfazer dele, já perdeu quase tudo que tinha investido e não consegue mais se enxergar outros negócios, acha que aquela ação te deve algo. Afinal por que ela não deveria? Empregou-se empregou seu tempo, sentimentos, esperança, dinheiro e ainda perdeu todos os outros negócios por causa dela. Ela precisa retribuir.

O que se quer naquele momento é voltar pelo menos ao estágio em que se encontraram pela primeira vez a 100 reais. Da mesma forma em que o viciado de drogas procura incansavelmente a sensação que obteve na primeira vez em que experimentou, e essa sensação ele jamais conseguirá novamente.

Bem agora vamos mudar o nome dessa ação para “amor”. Escreveu lindas mensagens para alguém, levou para os lugares mais bonitos e quem sabe até os mais caros, foi fiel, desistiu de todas as outras opções, investiu sentimento, tempo, se desprendeu do orgulho, brigou com a família, se endividou, perdeu os amigos. Mesmo assim, o relacionamento desmoronou.

Mas estamos casados com o “sentimento”. Ele nos deve algo. E não podemos seguir em frente até que sejamos compensados.

Criamos ilusões de azar e karma. Destino e maldição.

Mas não é assim. Não é como se tivessem um saquinho de maldades em que tirassem um pouco de cada vez e fornecessem constantemente. Não é como as pessoas tivessem sido criadas apenas para fazer mal. Sim, sempre existirão pessoas ruins, entretanto a probabilidade de que se descubra isso somente após começar um relacionamento é muito pequena.

O que viveram (ou poderiam ter vivido) só podia ser perfeito. E daí? Não importa se ela sabia disso ou não. Ela simplesmente deixa de ficar contigo. Por maldade? Por outra pessoa mais atraente? Por alguém que a despreze? Por que tem sérios problemas psicológicos? Não faz qualquer diferença: Ela não deve nada. Exatamente: nada. Não se poderia exigir rentabilidade nem das ações que comprou, quanto mais de uma pessoa a quem não possuímos a propriedade. Ela simplesmente não se interessou. Não conhecemos todo o “mercado”, não conhecemos toda a outra parte, fazemos o que podemos , mas no fim quando dá errado o motivo é sempre o mesmo: Escolhemos ter feito apenas o que era de nosso exclusivo interesse.

 

 

 

 

 

Sexo (Feminino) – Hyperlink

Transar – requisitos.

1 – Escolha somente um cara que deseje vc.
2 – Se ele deseja vc ele não está preocupado com gordura, estria, celulite. Ele só quer agradar vc e te amassar do jeito que vc é. Assim vc não precisará ter vergonha da tua condição.
3 – Um mês é tempo suficiente para vc enrolar um cara. Depois disso dê logo ou troque de cara.
4 – Não dar não significa não ter prazer, aprenda a ser tocada. Se vc sentir mais dor que prazer a culpa é do cara. Troque.
5 – NINGUÉM DEVE FAZER NADA QUE NÃO QUEIRA. Nem mesmo pra retribuir. Entretanto se vc não quiser muitas coisas, será inevitavelmente largada ou claro… traída.

Não adianta. É dando que se recebe.

Sonhando acordado – Hyperlink

Em um episódio do “Fantástico” eu vi um senhor de idade milionário falando: “Não precisa estudar, trabalhar, só precisa ser bonita, querida e gostar de mim”.  O que me chamou a atenção foi a ilusão “gostar de mim”. Gostar seria estar com ele e dar prazer (físico). Às vezes você acredita tanto em uma ilusão que ela passa a ser verdade pra você. E, uma vez sendo a “verdade para você”, que diferença fará para ele se ela realmente gosta ou não? Isso coloca em xeque até mesmo o próprio amor.  “Naqueles sonhos em que não se sabe que está sonhando e tudo parece real, se nunca acordássemos, como saber o que é sonho e o que é realidade?”  Todos temos algumas ilusões que tomamos por realidade, elas tornam a vida suportável. Assim para sermos felizes, basta ignorarmos se somos enganados. Podemos ser… no máximo por nós mesmos.

Tempos Modernos – Ninjai

Não existem muitas desculpas para se estar sozinho.

A vantagem é que hoje em dia as mulheres gostam mais de um contracheque bonito do que um rostinho bonito. A desvantagem é que eu preciso embelezar os dois…

Anti-matéria – Hyperlink

Sempre queira o melhor.

Quando vc muda um pouco teus conceitos e aceita algo mais baixo, menos magro, sem ter o cabelo loiro ou sequer liso, não interessa. Essa passa a ser a única menina sem graça do mundo que não ficaria contigo.

Doing the evolution – Hyperlink

“É admirável que vc queira ficar com uma pessoa que te aceite como vc é, entretanto se vc evolui, mais pessoas vão querer ficar contigo do jeito que vc é, assim aumentam as chances que de que vc conheça uma pessoa que além de gostar de vc como vc é, ao mesmo tempo seja uma que vc também goste”

1 x 1 – Hyperlink

“A arte imita a vida e a vida imita a arte” foi o que aprendi muito cedo.  Mas não é a apenas a arte que se enquadra muito bem no comportamento humano. Com o passar dos anos descobrimos que se outra coisa que se adapta muito bem ao que vivenciamos, são os jogos. Começando pelas pequenas e intensas competições que travamos contra nós mesmos e com quem esteve em algum momento dentro do nosso tabuleiro da convivência até o grande jogo da vida, que é a partida na qual jamais sairemos vivos.

A maioria dos jogadores não consegue nem ganhar as fases iniciais. Dizem que o sucesso depende da sorte e que o destino já está traçado. Assim acabam participando de eventos mais fáceis, jogos sem muitos desafios, como uma faculdade ruim, um emprego ruim, um casamento ruim.

O que grande parte dos participantes não aprende é que quanto mais conhecemos do jogo, menos dependemos da sorte. Uma boa frase sobre isso vem do jogo de poker: “Vc não joga contra as cartas, vc jogo contra os jogadores”.

E o jogo do amor?

Pensei em centenas de estratégias sobre como conquistar alguém. Quais lances devem ser feitos primeiro, quais devem ser evitados e quantas vezes devemos jogar até ganhar.

Bobagem.

O foco de todas as estratégias é demonstrar carinho, dar presentes, estar sempre disponível…

Mas, gostando de alguém quem não fará tudo isso? Usar os lances conhecidos já levará aos mesmos resultados.

O que falta nesse jogo é o preparo. Dentro do treinamento está o quanto vc investirá em vc mesmo.

Se formou? Em quê? –  Trabalha com isso?  Tua renda é suficiente para sustentar mais alguma coisa além dos teus vícios? – O que vc gosta de ler? Alguém sabe? – Quais filmes assistiu? Consegue lembrar o que sobre eles? – Quais locais visitou? Quão longe vc foi? – O que tem pra contar? Quanto tempo te ouviriam sobre isso? – É inteligente? Em que sentido? – É engraçado? Pra quem?…

Depois de tudo isso assimilado, ainda amaria outra pessoa incondicionalmente? Quem?

No fim, perder ou ganhar não faz qualquer diferença, depende se alguém estava tentando te ganhar ou vc estava tentando ganhar essa pessoa.

O único fracassado é aquele que acaba perdendo antes que a outra parte sequer soubesse que estavam jogando.

(l)natividade – Ninjai

Quanto vale 10 segundos? 10 anos? Segure uma panela quente por 10 anos e terá uma base. Porém,  quando perdemos algo que amamos, não basta o infinito para sofrermos e nos arrependermos, basta sentirmos a sensação de que nada voltará a ser como era e nunca mais sentiremos o que sentimos, e aí sim, neste breve segundo, o infinito + 1 de tristezas passará pela sua mente, e será tão perturbador que talvez não pense em nunca mais dar uma chance para a felicidade… Mas não se preocupe, a cada lembrança nova, este buraco negro condensado de sensações irá refrescar sua memória novamente, e a dor, irá reverberar por tantos pensamentos quanto pudermos em uma vida.